Visitar o Aquário dos Bacalhaus do Museu Marítimo de Ílhavo (MMI) é uma experiência única.
O Aquário dos Bacalhaus do MMI, inaugurado em janeiro de 2013, consiste numa atraente exposição de património biológico dedicado à espécie Gadus morhua, o Bacalhau do Atlântico, que podemos considerar “o nosso bacalhau”, aquele que os portugueses pescam e consomem há vários séculos. Plenamente inserido no percurso expositivo do museu, o Aquário completa o discurso histórico e memorial da Faina Maior oferecendo ao público uma experiência de conhecimento e lazer incomparável.
Projetado pelo gabinete ARX Portugal, numa linguagem estética que sugere dinâmica e encantamento, o Aquário tem 3,2 metros de profundidade e capacidade para 120 metros cúbicos de água. É usado sal sintético, de modo a que a água do aquário tenha condições químicas perfeitas, para garantir uma boa qualidade de vida aos bacalhaus. A temperatura da água varia entre os 5ºC e os 9ºC consoante a época do ano.
Projetado em espiral descendente, o Aquário dos Bacalhaus do MMI distingue-se de outros aquários por ser aberto e pela possibilidade de ser avistado em percurso circular, numa crescente proximidade visual com os peixes. Os bacalhaus avistam-se, primeiro, a partir de um patamar superior; de seguida, o Aquário é percorrido de forma centrífuga até ao auditório, onde se situa a janela mais ampla para contemplação do chamado fiel amigo.
No espaço interior do Aquário foram instaladas peças em fibra de vidro, simulando formações rochosas, de modo a recriar o ecossistema dos bacalhaus.
Os bacalhaus que habitam no tanque principal são exemplares de origem selvagem, provenientes da Dinamarca. Apresentam uma cor entre o dourado e o acastanhado sendo esta cor adquirida durante os primeiros meses de vida de acordo com as características e cores existentes no seu habitat. Os nossos bacalhaus alimentam-se regularmente de lula, camarão, verdinho, pescada, petinga, alguns bivalves e pequenos crustáceos.