A história dos Amigos do Museu confunde‑se com a história do Museu Marítimo de Ílhavo. Os Amigos, corporizando a velha ideia de criação do “Museu dos Ílhavos”, começaram a reunir-se informalmente na redação do jornal “O Ilhavense”, a partir de 1922, para dar início à grande tarefa!
Américo Teles, seu fundador, foi o expoente maior da corporização da ideia e das Comissões Organizadoras do Museu que trabalharam afincadamente na criação do Museu até 1937, data da inauguração. Em 1941 é formalmente instituído o “Grupo dos Amigos do Museu” que, no entanto, só virá a ser oficializado com novos estatutos e escritura pública em 1994 sob a designação de “Associação dos Amigos do Museu de Ílhavo” (AMI). Foram seus presidentes da direção, Paulo Ramalheira (41/42), Ascensão da Silva Rocha (43/44), Manuel Nunes da Fonseca (47/48), Cesário da Cruz (52/57), Manuel Pio Maia Ramos (58/59), Guilhermino Ramalheira (60/70), António Sarrico Picado (70/73), Célio Salvadorinho (74/93) e, desde 1994 até à atualidade, Aníbal Machado Paião.
A Associação conta com 700 associados de muitas partes do País, de diversificadas formações e interesses socioeconómicos, tendo como objetivos principais colaborar com a Direção no enriquecimento do acervo, na preparação de exposições, na divulgação de atividades, na edição de publicações e incentivar o interesse pela cultura ilhavense e marítima sendo absolutamente alheia a qualquer atividade sectária de índole política, religiosa ou económica.
Ao longo destes oitenta anos deve salientar-se o imprescindível papel da AMI na definição das sucessivas estratégias prosseguidas, com especial destaque para a redefinição da vocação principal do Museu, ou seja, a celebração da cultura marítima tendo por base a pesca do bacalhau e a cultura lagunar, cruzamento identitário que define a personalidade da comunidade ilhavense com a qual fazemos interface.
A construção do novo e magnífico edifício, bem como a imperiosa necessidade de uma direção permanente e profissional, foram outras importantes causas dos Amigos.
Merecem ainda destaque o enorme e continuado enriquecimento das coleções, desde João Carlos à pintura de temática marítima, ao acervo da sala da Faina Maior/Capitão Francisco Marques, às embarcações da sala da ria, às maquetes, à instrumentação náutica, ao arquivo fotográfico e aos arquivos depositados (CRCB, Grémio, Parceria Geral de Pescarias), podendo mesmo assumirse que os Amigos são responsáveis pela obtenção de uma parte significativa do acervo do Museu.
O projeto “De Novo na Terra Nova”, idealizado e coordenado pela AMI, em colaboração com a Embaixadora do Canadá Patricia Marsden-Dole e a Câmara Municipal de Ílhavo (e diversas outras entidades), foi outra das importantes iniciativas que ajudaram a projetar o Museu.
A AMI continua, como sempre, disponível para servir e lutar pela sustentabilidade do Museu, afinal a sua razão de ser, estando empenhada em participar ativamente na construção da nova fase da vida do Museu Marítimo de Ílhavo no ano 2012.
Quota
A quota mínima atual é de € 12,00.
Acima deste valor fica ao critério de cada Amigo a fixação da contribuição anual.
Regalias dos amigos
- entrada gratuita no Museu e nas exposições regularmente organizadas no Museu.
- redução de 10% a 20% no preço das publicações apoiadas pela AMI.
Formulário de candidatura